Após a euforia por terem sido localizados no domingo, passados 18 dias do acidente, os 33 mineiros soterrados a 688 metros de profundidade, deram-se conta do que vem pela frente --pelo menos três meses até que consigam pôr de novo a cabeça para fora da terra. Eles estão em uma galeria da mina San José, no norte do Chile.
"Depressão, desalento, angústia." Assim o ministro da Saúde do Chile, Jaime Manalich, definiu ontem o estado de espírito de parte dos mineiros, relata Laura Capriglione, enviada especial da Folha de S.Paulo à Copiapó, no Chile.
Segundo Manalich, as condições físicas dos homens enterrados "são excepcionalmente boas", em vista dos dias em que, perdidos e isolados no meio da montanha, alimentaram-se apenas de restos de pêssego e atum.
A água provinha dos veículos de transporte de minérios, que também ficaram presos. O ar que entrava, pouco, era o que atravessava rachaduras na montanha.
Fonte: Folha de São Paulo
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Desalento e angústia já afetam mineiros soterrados em mina no Chile
Postado por Marina Lapietra às 11:48
Marcadores: Acidente de Trabalho
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