quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Renda dos trabalhadores é a maior da história para janeiro, diz IBGE

De acordo com IBGE, rendimento ficou em R$ 1.538,30.
É o quarto melhor resultado desde o início da pesquisa, em março de 2002.

O rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros é o melhor da história, para o mês de janeiro, desde que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), começou a ser elaborada, em março de 2002. Em janeiro de 2011, o rendimento médio real habitual ficou em R$ 1.538,30. Antes, o melhor resultado tinha sido em janeiro de 2009, quando o rendimento médio real cravou R$ 1.465,80.

O resultado de janeiro de 2011 é o quarto melhor da história da PME. O primeiro mês deste ano só perde para os meses de outubro (R$ 1.554,62), setembro (R$ 1.550,61) e novembro (R$ 1.541,96) de 2010.

“Esse resultado se deu em função de já existir um histórico de melhoras do cenário econômico ao longo da série de pesquisas”, ressaltou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. “O cenário de 2010 foi um dos melhores que se verificou após a crise”, complementou.

De acordo com Azeredo, o resultado poderia ter sido ainda melhor se não tivesse ocorrido a crise econômica mundial, em setembro de 2008. “O salário real poderia estar ainda melhor não fosse a crise de 2008, que freou a evolução do rendimento médio dos trabalhadores”, concluiu o gerente.

Governo central tem superavit de R$ 14 bilhões em janeiro

Fonte: Folha on line

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superavit de R$ 14,09 bilhões em janeiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira. Em dezembro, a economia do governo para o pagamento de juros da dívida havia sido de R$ 14,41 bilhões e, em janeiro de 2010, R$ 13,86 bilhões.

O total economizado no mês passado corresponde a 4,53% do PIB (Produto Interno Bruto). Já o total acumulado em 12 meses representa 2,15%.

O Tesouro Nacional foi o principal responsável pelo resultado, apresentando superávit primário de R$ 17,24 bilhões. Já a Previdência Social teve deficit de R$ 3,02 bilhões e o Banco Central deficit de R$ 124,7 milhões.

As receitas líquidas do governo central --que excluem as transferências a Estados e municípios-- aumentaram 19,1% em relação a janeiro do ano passado, ficando em R$ 90,87 bilhões. Já as despesas cresceram 24%, alcançando R$ 61,21 bilhões.