quinta-feira, 8 de abril de 2010

Bancários lançam "Campanha Menos Metas, Mais Saúde"

O assédio moral e metas abusivas são velhos conhecidos dos bancários. Os trabalhadores da categoria figuram entre os que mais sofrem com o adoecimento por transtornos mentais causados principalmente pela pressão diária para o cumprimento de metas individuais.

Para mudar essa realidade, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lançou na quarta-feira 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a campanha Menos Metas, Mais Saúde. O ato de lançamento será realizado a partir das 12h, na Praça do Patriarca, região central da capital paulista. E às 18h30, o tema será debatido na sede do Sindicato com o juiz Luis Paulo Pasotti Valente, titular da 41ª Vara do Trabalho de São Paulo e vice-presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 2ª Região (Amatra II). O debate será no Auditório Azul, na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413) e contará com transmissão ao vivo pelo www.spbancarios.com.br

Durante o ato no Centro, serão distribuídos além de camisetas e chaveiros de promoção da campanha, cartilha aos bancários e à população que alerta sobre como a imposição de metas e o assédio são praticados, bem como orientações e sugestões de medidas para combater esse mal. A campanha, que nas próximas semanas será levada a várias regiões do município de São Paulo e cidades vizinhas como Osasco, base de atuação do Sindicato, faz parte da Campanha Nacional dos Bancários. As reivindicações da categoria serão colocadas na mesa de negociação com a Federação dos Bancos (Fenaban), marcada para o dia 20 de abril.

Dados - Em 2008, foram registrados 747,7 mil acidentes do trabalho. Na distribuição por setor de atividade econômica, o setor de serviços -- onde estão incluídos os bancários -- respondeu por 50% do total de acidentes do trabalho. O setor de indústrias por 46,1% e o setor agrícola por 3,9%. Ainda de acordo com informação da Previdência Social, os subsetores "atividades financeiras e de seguros" responderam por 12,8% do total das doenças relacionadas com o trabalho.

Em 2009, os bancários responderam a uma consulta que priorizou alguns temas a serem discutidos na campanha nacional: 69% dos que opinaram definiram debater as metas abusivas como demanda principal.

"Estamos dando continuidade à luta contra o assédio moral e discutindo com a categoria uma das principais causas desse mal, a cobrança por metas abusivas", diz o secretário de Saúde do Sindicato Walcir Previtale. "Queremos fazer um alerta aos banqueiros e a toda sociedade sobre os riscos que os bancários correm quando sacrificam sua vida pessoal pressionados para vender números inalcançáveis de produtos", afirma.

O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, destaca a necessidade de se combater a aplicação e cobrança das metas individuais. "Temos propostas para que essa situação seja modificada e a saúde dos bancários preservada. É assim que vamos defender na negociação com federação dos bancos", ressaltou.


Fonte: Segs

quarta-feira, 7 de abril de 2010

No Dia Mundial da Saúde adote hábitos que garantem a longevidade

Dia da Água, Dia do Rim, Dia da Nutrição… essas datas podem soar sem propósito. Mas tem um objetivo muito claro: alertar a população sobre hábitos que melhoram a saúde e consequentemente a qualidade de vida.

Este é o caso do Dia Mundial da Saúde. A data, criada em 07 de Abril de 1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), surgiu da preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde da população e alertar sobre os principais problemas que podem afetá-la.

Segundo a OMS, ter saúde é garantir a condição de bem estar das pessoas, mantendo os aspectos físicos, mentais e sociais das mesmas em harmonia. Pensando em soluções práticas para o dia a dia, Paulo Maurício Chagas Bruno, superintendente clínico do Hospital viValle selecionou algumas dicas importantes, para serem anotadas na agenda e virarem hábitos para uma vida mais saudável:

Atenção com a alimentação
Quando adotamos hábitos alimentares inadequados, colocamos em risco nossos melhores esforços para controlar o peso e fortalecer nosso corpo. O grande segredo é comer um pouco de tudo, o famoso prato colorido. Elimine da dieta o excesso de gorduras e carnes vermelhas e acrescente cereais integrais, legumes e verduras. Beba muita água, sempre.

Pratique exercícios físicos
Procure fazer pelo menos três caminhadas de 30 minutos por semana. Além de ajudar a queimar calorias, a prática de exercícios regularmente acelera o metabolismo dificultando o aumento de peso. Mas antes de estabelecer esta nova rotina, procure seu médico, para certificar-se que tudo está bem e que você não tem nenhuma restrição.

Lembre-se que fumar é prejudicial à saúde
Fique longe deste vício. No Brasil, cerca de 200 mil mortes por ano estão relacionadas ao tabagismo.

Fonte: Abril

OIT inclui desordens mentais em lista de doenças do trabalho

A Organização Internacional do Trabalho, segundo notícia divulgada pelo Instituto Observatório Social, fez uma revisão da lista de doenças ocupacionais constantes do anexo da Recomendação nº 194 sobre Doenças Ocupacionais. A lista foi ampliada depois de discussões com o Conselho Tripartite da OIT e de consideradas as consequências das novas atividades laborais na saúde dos trabalhadores.

A novidade da lista é a inclusão de doenças de ordem mental e comportamental, além do stress pós-traumático. Segundo a nota do Instituto Observatório Social há possibilidade de inclusão de novas doenças caso o vínculo entre o mal e a atividade laboral seja constatado.

Desordens mentais e comportamentais incluídas

A lista aprovada pela OIT inclui uma série de doenças ocupacionais reconhecidas internacionalmente, desde as causadas por agentes químicos, físicos e biológicos, passando por doenças respiratórias e de pele, disfunções ósseas e musculares e câncer de origem ocupacional.

Pela primeira vez, doenças de ordem mental e comportamental foram incluídas na lista da OIT. O stress pós-traumático passa a fazer parte da relação, e há espaço para a inclusão futura de outras desordens semelhantes.

Itens em aberto estão presentes nessa e em todas as outras seções do documento, permitindo que as origens ocupacionais de enfermidades não especificadas na lista sejam mais facilmente identificadas e reconhecidas. Na medida em que sejam estabelecidas ligações entre situações de risco e as desordens contraídas pelo trabalhador, essas novas doenças poderão ser consideradas parte da lista, mesmo que não constem nela originalmente.

A nova lista é resultado de um grande esforço técnico e político, que inclui consultas com o Conselho Tripartite da Organização, além de troca de ideias com os Estados Membros da OIT. Foram analisados fatores de risco emergentes em novos ramos de atividade, e foram levados em conta tanto a capacidade de cada país para reconhecer as doenças ocupacionais, quanto o desenvolvimento científico internacional capaz de oferecer ferramentas para essa identificação.

Entre os critérios usados para decidir quais doenças seriam consideradas na lista atualizada estão: o contato direto com um agente ou processo; a conexão direta com o ambiente de trabalho ou com tarefas específicas; a incidência entre grupos restritos de trabalhadores em uma frequência maior do que a média da população; e evidências científicas de um padrão, levando em conta o grau de exposição e as causas plausíveis para a doença.

A lista pode ser obtida em formato pdf, com versões em inglês, espanhol e francês, pelo link: http://www.ilo.org/safework/info/meetingdocs/lang--en/docName--WCMS_125137/index.htm

Fonte: Vermelho

Trabalho escravo

Empresas que não cumpriram com suas obrigações no processo de monitoramento do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo entraram na lista de membros suspensos preparada pelo Comitê de Coordenação do pacto. Essas empresas não responderam ao questionário da Plataforma Digital de Apoio ao Monitoramento, parte considerada essencial do processo de verificação.

A missão do pacto é envolver e fornecer subsídios para que o setor empresarial e a sociedade civil atuem no combate ao trabalho escravo. É integrado hoje por mais de 200 empresas e associações, cujo faturamento equivale a cerca de 20% do PIB nacional.

Fonte: AE

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mulheres deixam de amamentar na volta ao trabalho

Mais da metade (53,6%) dos bebês com até 6 meses de idade ingerem exclusivamente leite materno quando suas mães estão em licença maternidade. Quando elas voltam ao trabalho, no entanto, apenas 26,8% continuam se alimentando somente com o leite, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para incentivar a continuidade da amamentação, o Ministério da Saúde lança, dia 26, campanha para que empresas instalem salas de apoio ao aleitamento.

“As pesquisas mostram que as mulheres gostariam de continuar amamentando, mas não têm o apoio necessário. Por falta de opção, muitas retiram o leite da mama nos banheiros e jogam fora para diminuir o incômodo causado pelo excesso”, diz a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani.

A especialista lembra que entre as mães que estão na licença maternidade, 91,4% dão o peito para os filhos — o número inclui as que só dão o leite materno e também as que o alternam com outros alimentos. Este percentual cai para 65,9% entre aquelas que já retornaram ao trabalho. “Para manter a produção de leite, a mulher deve esvaziar a mama de três em três horas. Como não conseguem fazer isso nas empresas, a produção vai diminuindo e elas acabam parando de amamentar seus filhos”, explica.

Bebês que se alimentam exclusivamente de leite materno até os 6 meses adoecem menos porque recebem anticorpos através do alimento. “Até os 6 meses, a criança depende dos anticorpos que recebeu no útero, nas vacinas e no leite materno porque o organismo dele não é capaz de produzi-los. Ou seja, a criança amamentada adoece menos e isso faz com que sua mãe falte menos ao trabalho”, explica.

HIGIENE E PRIVACIDADE

De acordo com a regulamentação do ministério, publicada ontem no Diário Oficial, as salas deverão ter lavatório para assegurar a higiene. E também cadeiras de coleta de leite separadas por divisórias, com privacidade, além de freezer com termômetro para monitorar o resfriamento. As companhias podem disponibilizar frascos para a coleta do leite e recipientes térmicos para o transporte do alimento.

Câmara Municipal de Lins abraça e finca novo marco do Programa de sensibilização

Lins foi sede da maior das 5 palestras de sensibilização para incluir pessoas com deficiência no trabalho, realizadas no mês de Março.
Fruto de um compromisso da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo para “interiorizar” as ações de mobilização social, o esforço dos interlocutores locais surpreendeu a todos.

O Presidente da Câmara Municipal articulou na mobilização do Poder Executivo, de professores e de entidades, enquanto empresas como o Grupo Bertin e JBS traziam exemplos reais de inclusão naquela região.

O resultado não poderia ser melhor: Todos os 120 lugares disponíveis para a população assistir às sessões da Câmara foram ocupados e num gesto de acolhimento do Presidente Edgar foram liberados as cadeiras destinadas aos vereadores e ainda um telão ficou no andar térreo para acompanhamento dos trabalhos dirigidos pela palestrante Maria de Fátima e Silva, pelo Drº José Carlos do Carmo e pelos expositores da região.

Vitória do trabalho conjunto. Exemplo para o Estado de São Paulo.

Nesta quarta-feira a sensibilização será em Campinas

O auditório da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Campinas vai receber a 6ª palestra do Programa de sensibilização social e empresarial para colocação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

A palestra é destinada aos profissionais de Recursos Humanos, empresários, professores, entidades especializadas, dirigentes sindicais, juizes, Procuradores da Justiça, jornalistas e outros interessados.

Dias: 07/04/2010
Horário: 14:00 horas as 17:30 horas
Local: Auditório da GRTE/Campinas
Endereço: Av. Marechal Carmona, 686 – 2º Andar – Campinas – SP (Próximo da Macarronada Italiana).

Inscrições até através do e-mail sdtsp.campinas@mte.gov.br ou ecidadania@ecidadania.org.br

Próximas sensibilizações:
Dia 14/04 – Salto
Dia 23/04 – São Bernardo do Campo
Dia 28/04 – Limeira

Em 15 de Abril acontecerá o Fórum de Atualidades e Expectativas Futuras pela Inclusão das Pessoas com Deficiência no Trabalho cujas inscrições já estão abertas através do e-mail: ecidadania@ecidadania.org.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Redução da jornada criará mais de 2,5 milhões de vagas, afirma DIEESE

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) acredita que a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais vai inserir mais de 2,5 milhões de pessoas no mercado de trabalho. A avaliação é do coordenador regional do Dieese, Renato Lima, que participou nesta semana da 4ª Jornada Nacional de Debates, a Redução da Jornada de Trabalho e as Perspectivas para 2010.

A Proposta de Emenda à Constituição 231, de 1995, que prevê, além da redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas, o aumento da hora extra de 50% para 75%, vem encontrando resistência entre os empregadores, principalmente a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que já se manifestou contrária à medida.

O Dieese acredita que 2010 será um bom ano em termos de crescimento econômico para o País, com reflexos no mercado de trabalho. "A perspectiva, com os dados que já temos em mãos, é de que - salvo alguns acidentes de percurso - este será um ano bom em termos de crescimento econômico e, consequentemente, com reflexos no mercado de trabalho, com a manutenção e até a expansão do emprego e da renda do trabalhador."

Luta - Para Lima, no entanto, será fundamental neste processo a questão da redução da jornada de trabalho do empregado. "Uma das bandeiras de luta para o êxito do mercado de trabalho no País em 2010 é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Nós achamos que essa simples medida é o que vai gerar algo em torno de 2,5 milhões de novos postos de trabalho na economia brasileira. E o mais importante: o impacto que isto traz para o empresário em termos de custo é de menos de 2%", avaliou o coordenador do Dieese.


Mesmo com a crise, País manteve o nível salarial

O Brasil conseguiu manter a massa salarial e o nível do emprego ao longo da crise financeira de 2009, em relação a 2008. A avaliação foi feita pelo coordenador regional do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos), Renato Lima.

Para ele, a decisão do governo federal de adotar política semelhante a que reivindicavam os sindicatos - com redução de impostos em áreas vitais para a economia - possibilitou o aumento do emprego em alguns setores, como a construção civil, o que, em parte, compensou o baixo rendimento e o desemprego gerado no segmento industrial.

"No cômputo geral, mesmo com o impacto da crise, a economia interna, dos próprios brasileiros, por meio da circulação de mercadoria e salários, diluiu o impacto maior provocado pela crise - o que não aconteceu nos outros países. Nos que optaram pela continuação da política neoliberal de estrangulamento do crédito, os mercados internos não conseguiram dar pujança e obter resposta."

As declarações do coordenador regional do Dieese foram dadas na semana, passada no Rio de Janeiro, durante a 4ª Jornada Nacional de Debates, a Redução da Jornada de Trabalho e as Perspectivas para 2010. O encontro reuniu centrais sindicais de todo o País. A ideia era fazer um balanço e avaliação mais precisa sobre as negociações do acordo coletivo em 2009, em relação às metas pré-fixadas e às projeções do emprego e da renda para 2010.

"O debate vem demonstrando - por meio de uma série de estudos estatísticos, qualitativos e quantitativos - que no ano passado nós tivemos, diferentemente dos anos anteriores, um ano com características recessivas dado o impacto que teve, também aqui no Brasil, a crise financeira internacional - especificamente no setor industrial."

Para Lima, programas de transferência de renda do governo federal, como o Bolsa Família, também ajudaram na manutenção da demanda do mercado interno.

Fonte: Diário do Grande ABC

Suicídios preocupam funcionários da Disneylândia Paris

O suicídio de três empregados do parque de diversões mais famoso da Europa, desde o início do ano, tem deixado o resto do staff preocupado com as condições de trabalho na empresa. Guy-Bruno Mboe, porta-voz dos funcionários, considera que as condições de trabalho desumanas: "É só lucro, lucro, lucro."

A direcção da Disneylândia, por outro lado, defende-se com o argumento de que os suicídios nada têm a ver com o trabalho no parque. No entanto, admite investigar "possíveis fatores de stress ou preocupação".

O último caso surgiu a 26 de Março, com o gerente de um dos restaurantes. Franck L tinha estado de férias e acabou por se enforcar na véspera do dia em que deveria voltar ao trabalho.

Fonte: Ionline

Pequim lança campanha nacional de segurança no trabalho

O Governo chinês anunciou o início de uma campanha em nível nacional para certificar a segurança no trabalho a partir desta segunda-feira, depois dos desastres ocorridos no país asiático os últimos dias.

Segundo publicou hoje o jornal oficial "Diário do Povo", a comissão de Segurança Laboral do Conselho de Estado (Executivo chinês) tomou a decisão de iniciar as inspeções, que se prevê que durem durante dois meses.

"Sérios acidentes aconteceram sucessiva e recentemente em algumas áreas e indústrias, o que demonstra negligências e omissões na gestão da segurança laboral e graves violações das leis e regulações", explicou o comunicado emitido pelo organismo.

As investigações se centrarão sobretudo em quatro setores: minas, indústria química, transporte e indústria pirotécnica, depois que todas elas tenham protagonizado em 2010 vários incidentes que causaram dezenas de mortos.

O Governo chinês assegurou que a campanha de controle incluirá tanto a autoavaliação das próprias empresas, como as inspeções públicas e oficiais, que fiscalizarão as medidas posteriormente.

Com cerca de dez mil mortos ao ano, a China registra o índice de mortes em acidentes de trabalho mais alto do planeta, concentrado em sua maioria no setor mineiro.

Fonte: G1