quinta-feira, 11 de março de 2010

Salário mínimo paulista é reajustado para R$ 560

Quem tem empregada doméstica precisa ficar atento ao reajuste do salário mínimo regional. Anteontem, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei 135/2010, que estabelece como piso salarial do Estado de São Paulo o valor de R$ 560, em vez dos R$ 505 anteriores. O valor é superior ao salário mínimo nacional, hoje em R$ 510.

Como o piso regional vale para 105 ocupações que não têm piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo - entre elas, a de empregada doméstica - os patrões agora vão ter de desembolsar R$ 55 a mais por mês com esse serviço. E com o aumento do mínimo regional, sobe também o valor da contribuição paga à Previdência Social.

As regras do INSS dizem que a contribuição deve somar 20% do salário, sendo que 8% são descontados do pagamento do empregado, e 12% são um valor extra pago pelo empregador. Portanto, com o novo piso regional, os patrões precisam pagar, além do salário de R$ 560, mais R$ 67,20 referentes à contribuição, totalizando R$ 627,20 - R$ 61,60 a mais por mês, em comparação com o que pagava quando o mínimo regional era de R$ 505.

Para as empregadas domésticas, a nova contribuição ao INSS será de R$ 44,80, apenas R$ 4,40 a mais do que pagavam anteriormente, sendo que seu salário será acrescido de R$ 55.

Vigente desde 2007, o piso regional se aplica a cerca de 10% dos trabalhadores no Estado - só os formais somam 11 milhões de pessoas, mas o aumento se reflete também na remuneração dos informais.

Pelo projeto aprovado na Assembleia Legislativa, o novo piso terá valores diferentes para cada grupo de trabalhadores. Na primeira faixa salarial, cujo piso é de R$ 560, estão incluídos, entre outros, trabalhadores domésticos, motoboys e contínuos.

Na faixa 2, que reúne manicures, pedreiros, vendedores e pintores, a remuneração, que era de R$ 530 agora passa a R$ 570 mensais. Na faixa 3, onde estão trabalhadores de serviços de higiene e saúde, técnicos em eletrônica e representantes comerciais, o valor sobe de R$ 545 para R$ 580.

Fonte: Força Sindical

Salário mínimo paulista é reajustado para R$ 560

Quem tem empregada doméstica precisa ficar atento ao reajuste do salário mínimo regional. Anteontem, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei 135/2010, que estabelece como piso salarial do Estado de São Paulo o valor de R$ 560, em vez dos R$ 505 anteriores. O valor é superior ao salário mínimo nacional, hoje em R$ 510.

Como o piso regional vale para 105 ocupações que não têm piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo - entre elas, a de empregada doméstica - os patrões agora vão ter de desembolsar R$ 55 a mais por mês com esse serviço. E com o aumento do mínimo regional, sobe também o valor da contribuição paga à Previdência Social.

As regras do INSS dizem que a contribuição deve somar 20% do salário, sendo que 8% são descontados do pagamento do empregado, e 12% são um valor extra pago pelo empregador. Portanto, com o novo piso regional, os patrões precisam pagar, além do salário de R$ 560, mais R$ 67,20 referentes à contribuição, totalizando R$ 627,20 - R$ 61,60 a mais por mês, em comparação com o que pagava quando o mínimo regional era de R$ 505.

Para as empregadas domésticas, a nova contribuição ao INSS será de R$ 44,80, apenas R$ 4,40 a mais do que pagavam anteriormente, sendo que seu salário será acrescido de R$ 55.

Vigente desde 2007, o piso regional se aplica a cerca de 10% dos trabalhadores no Estado - só os formais somam 11 milhões de pessoas, mas o aumento se reflete também na remuneração dos informais.

Pelo projeto aprovado na Assembleia Legislativa, o novo piso terá valores diferentes para cada grupo de trabalhadores. Na primeira faixa salarial, cujo piso é de R$ 560, estão incluídos, entre outros, trabalhadores domésticos, motoboys e contínuos.

Na faixa 2, que reúne manicures, pedreiros, vendedores e pintores, a remuneração, que era de R$ 530 agora passa a R$ 570 mensais. Na faixa 3, onde estão trabalhadores de serviços de higiene e saúde, técnicos em eletrônica e representantes comerciais, o valor sobe de R$ 545 para R$ 580.

Fonte: Força Sindical

Cai o uso do fogo e vai a 56% a mecanização da colheita da cana em São Paulo

A cana-de-açúcar já é colhida de forma mecanizada e sem o uso do fogo em cerca de 56% dos 4,34 milhões de hectares cultivados em São Paulo. O uso da tecnologia vem ajudando o Estado a evitar emissões de gases poluentes, causadores de efeito estufa, e a reduzir os fatores de degradação do solo e o consumo de água, entre outros.

Esses resultados não seriam possíveis sem o Protocolo Agroambiental, assinado entre o governo do Estado e o setor sucroalcooleiro, em 2007, para pôr fim à queima da cana durante a colheita, conforme balanço do programa divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente. “E ninguém tem ouvido falar de desemprego nesse setor. Isso por causa da ação bem feita pelo governo e pelas empresas”, comemora o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, ao se referir ao programa de reciclagem dos cortadores de cana, previsto nodocumento, permitindo que permanecessem nas usinas ou conseguissem emprego em outros setores da economia local.

Menos emissão - De acordo com o gerente do Programa Etanol Verde, da Secretaria do Meio Ambiente, Ricardo Viegas, o acordo permitiu evitar a queima de 2,6 milhões de hectares de área plantada com cana e, com isso, a emissão de 7,92 milhões de toneladas de monóxido de carbono (CO), 1,13 milhão de hidrocarbonetos e 679 mil toneladas de material particulado. “Além desses gases poluentes, deixamos de emitir 1,63 milhão de t de CO2 equivalente, gás de efeito estufa. Esse volume equivale à emissão de uma frota de 23 mil ônibus a diesel durante um ano”, explica.

“Esses resultados mostram a condução acertada do processo. Não dava para fazer como queriam algumas organizações ambientalistas, de mudar tudo de uma hora para outra. Definimos o prazo de sete anos, tempo de duração de um canavial. E o resultado está dentro das melhores expectativas”, diz o secretário. “Chegaremos em 2014 com quase a totalidade da área plantada, colhida de forma mecanizada”, acrescenta.


Evolução - De acordo com Viegas, na safra 2006/2007 a área com colheita mecanizada, sem uso do fogo, somava 1,1 milhão de hectares, 34,2% dos 3,24 milhões de hectares cultivados com a gramínea no Estado. “Nesse período, em 2,13 milhões de hectares ainda se queimava a cana.”

O quadro apresentado pela secretaria referente à safra 2009/2010 indica mudança de qualidade na atividade agrícola. A cana avançou em áreas degradadas, antes usadas para atividade de pecuária. A área cultivada cresceu em 1,1 milhão de hectares, totalizando 4,34 milhões de hectares. “Os números que acabamos de fechar indicam que a área de colheita mecanizada mais que dobrou, saltando de 1,1 milhão de hectares em 2006/2007 para 2,42 milhões de hectares na safra 2009/2010. Saltamos de 34,2% para 55,8% da párea total cultivada”, afirma.

Redução do fogo - Já a área de colheita com o uso de fogo, que na safra 2006/2007 representava 65,8% do total, ou 2,13 milhões de hectares, hoje representa apenas 44,8% do total ou 1,9 milhão de hectares. “Em números absolutos, deixou-se de queimar uma área equivalente a uma vez e meia a cidade de São Paulo ou o equivalente a 314 mil campos de futebol”, explica Viegas.

Segundo o representante da Secretaria do Meio Ambiente, a previsão é a de que a área plantada com cana no Estado deve perfazer 7 milhões de hectares em 2014. Viegas prevê que 90% da colheita deverá ser feita com máquinas e sem o emprego do fogo.

Fonte: Terra

quarta-feira, 10 de março de 2010

Empresa que fabrica mascotes da Copa defende condições de trabalho

A empresa chinesa Shanghai Fashion Plastic Products, que fabrica a mascote da Copa do Mundo da África do Sul-2010 e que foi obrigada a interromper a produção pelas más condições de trabalho, defendeu nesta quarta-feira (10) sua posição e afirmou que suas instalações estão entre as melhores do país.

"Levando em consideração as condições atuais na China, o ambiente de nossa fábrica é, senão o melhor, muito bom", declarou um dirigente da fábrica, que não quis revelar a identidade.

A mesma fonte afirmou, no entanto, que a fábrica fez melhorias para atender as normas da Global Brands Group, a empresa responsável pelos produtos derivados da Fifa, que na terça feira anunciou uma sanção contra a empresa.

A Shanghai Fashion Plastic Products, que fabrica as figuras de Zakumi, o leopardo mascote do Mundial, emprega adolescentes que trabalham 13 horas diárias por um salário de menos de três dólares, segundo o jornal britânico News of the World.

Fonte: G1

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres guerreiras!

Por: Marina Lapietra

Dia 8 de março completamos o centenário do Dia Internacional da Mulher! Que mulher receberá flores, cartões, perfumes?
A mulher contemporânea pode ser definida como um colorido mosaico. Preocupada com a saúde e a beleza, atrasada para o trabalho, preocupada com o filho, reivindicando seus direitos..... Ufa !!!
Que grande desafio escrever para essa mulher!
O Diesat, reconhece e respeita essa multiplicidade feminina. A edição do Informativo Diesat de março, é especial para todas as mulheres guerreiras que há tempos deixaram de ser o “sexo frágil”.
Parabéns Mulheres Trabalhadoras... Estaremos acompanhando, sempre, a luta de vocês!

Dia da Mulher comemora 100 anos de luta

Mais independentes, participativas e motivadas. No ano em que se comemora o centenário do Dia Internacional da Mulher, elas estão cada vez mais conquistando espaços que até pouco tempo atrás eram exclusivos dos homens. A disputa pela presidência da República no País é um claro exemplo, onde duas mulheres, de partidos diferentes, devem concorrer.

"É importante lembrarmos das muitas conquistas nestes 100 anos. Mas, ainda há muito a ser conquistado. Se por um lado estamos mais nas universidades, por outro continuamos ocupando áreas menos valorizadas do mercado", declarou Silmara Conchão, 43 anos, professora do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC e do Núcleo de Estudos de Gênero da USP (Universidade de São Paulo). Para ela, um dos pontos mais importantes da luta é a Educação Infantil. "Todos veem as diferenças entre homem e mulher como naturais. Existem as biológicas, sim, mas elas são mais culturais. É preciso uma educação sem distinção", opinou Silmara, que mora em Santo André e participa do movimento de mulheres do Grande ABC desde a década de 1980.

Diversas mulheres de vários segmentos, ouvidas pelo Diário, dividem a mesma opinião. "A mulher ainda precisa provar que é capaz. Por isso trabalha, estuda e se desgasta mais", afirmou a vendedora de Ribeirão Pires Thais Gonçalves, 24, que se tornou mãe há sete meses e não conta com o marido, metalúrgico, nas tarefas domésticas e nos cuidados com o bebê. Já Ângela Maria Correa, 37, comemora a posição conquistada. "Meu marido faz a parte dele. Dividimos as tarefas em casa e aonde trabalhamos. Temos uma pizzaria e nos revezamos no balcão", contou a operadora de máquinas, que advertiu: "O machismo ainda não foi quebrado."

Aos 53 anos, a atriz Cristiane Torloni atesta a mudança no comportamento. Atualmente, ela interpreta no teatro a versão feminina da peça de Renato Borghi, A Loba de Ray-Ban. "Represento um papel escrito para homem, interpretado por Raul Cortez, usando o mesmo texto. Isso representa uma mudança de postura. As mulheres do século passado deixaram herança magnífica para o século 21. O direito ao voto, a pílula anticoncepcional. Hoje somos donas do nosso corpo", disse.

Dulce Xavier, militante de São Bernardo que começou na Pastoral Operária, ressaltou a importância de se conquistar mais espaços na política. "O movimento sente necessidade de aprovar determinadas leis", observou Dulce.

Data nasceu em Conferência da Mulher

Diversas datas e acontecimentos marcam o surgimento do Dia Internacional da Mulher. Mas foi durante a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Compenhague, Dinamarca, em 1910, que a socialista alemã Clara Zetkin propôs uma data para o Woman''s Day (Dia da Mulher), o que acabou internacionalizando o evento e passou a ser comemorado em diversos países, em momentos diferentes do ano.

O primeiro Woman''s Day foi comemorado em Chicago, nos Estados Unidos, em 1908, quando o país fervilhava com manifestações de mulheres operárias que denunciavam a exploração do segmento, defendendo a autonomia das mulheres, incluindo o direito ao voto, conquistado em 1920, nos EUA.

Foi na Alemanha, em 1914, que ocorreu no dia 8 pela primeira vez o Dia da Mulher, por ser uma data mais prática naquele ano. Muitas mulheres, no entanto, atribuem o 8 de março de 1917 como provável motivo para a fixação da homenagem. Naquele dia, operárias russas deram início a uma greve que acabou culminando na Revolução Russa. O fato é mencionado em documentos históricos, escritos por um dos dirigentes da revolução, Leon Trotsky. Em 1921, surge a proposta de se fixar o dia como oficial em todo o mundo, que passou a ser comemorado a partir de 1922, como símbolo da participação feminina nas atividades de transformação social.

FEMINISMO - "Para me descobrir feminina precisei me tornar feminista antes. Ser feminista não significa que não gostamos de homens e que só pensamos do ponto de vista feminino. O feminismo hoje convida todos os segmentos para lutarem juntos por melhores condições de vida", afirmou Vanda Terra, 45 anos, da Marcha Mundial de Mulheres do ABC, criada em outubro do ano passado. A organização começou em 2000 em diversas partes do mundo. Neste ano, aproximadamente 3.000 mulheres marcharão de Campinas a Capital, a partir de hoje até o dia 18, fazendo pausas para descanso, alimentação e atividades ao longo do caminho.

Fonte: Diário do Grande ABC