quarta-feira, 9 de junho de 2010

Com 3ª maior alta desde 1995, alimentos impulsionam inflação no ano

Fonte: CIRILO JUNIOR
DO RIO

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A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) teve, em maio, a primeira desaceleração em cinco meses, mas segue acima da meta de 4,5% estipulada pelo BC (Banco Central). No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 5,22%, influenciada principalmente pelo impacto mais forte dos alimentos ao longo deste ano, que vem impulsionando o índice.

De janeiro a maio, a inflação adotada pelo governo subiu 3,09%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Somente os alimentos avançaram 5,48%, terceira maior alta desde 1995. A inflação dos alimentos em cinco meses já supera os 3,18% registrados ao longo de todo o ano de 2009.

Em maio, no entanto, a pressão dos alimentos arrefeceu, com a menor ocorrência de chuvas na regiões produtoras. Esses produtos ficaram 0,28% mais caros no mês passado, depois de subirem 1,45% em abril.

"Muitos produtos que cresceram menos têm peso relevante no consumo das famílias", afirmou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Ribeiro.

Entre os produtos que desaceleraram, estão o feijão carioca (de 43,13% em abril para 12,96% em maio), batata inglesa (de 19,70% para 8,06%) e o leite pasteurizado (de 7,43% para 1,67%).

No acumulado do ano, no entanto, o feijão carioca tem alta de 77,39%; também apresentam altas significativas no ano a batata inglesa (57,08%), leite pasteurizado (23,62%) e farinha de mandioca (23,55%).

Além dos alimentos, impactam também o IPCA ao longo do ano os custos com colégios (6,29% no acumlado, com contribuição de 0,31 p.p.), ônibus urbano (7,15%, contribuição de 0,26 p.p.) e os custos com empregado doméstico (6,56%, influência de 0,22 p.p.).

Entre as 11 regiões metropolitanas avaliadas, Fortaleza (0,99%), Salvador (0,80%) e Rio de Janeiro (0,70%) registraram as principais variações em maio. No acumulado do ano, a inflação impacta mais no Ro de Janeiro (4%), Salvador (3,99%) e Belém (3,71%).

Pantanal tem ritmo de desmatamento maior que o da Amazônia

LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

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A taxa de desmatamento do Pantanal foi maior que o índice verificado na Amazônia entre 2002 e 2008, de acordo com um estudo inédito apresentando nesta segunda (7) pelo Ministério do Meio Ambiente.

Dentro do período de seis anos, o Pantanal perdeu 2,82% de sua área, enquanto a Amazônia teve 2,54% de sua área desmatada. Dos 151,3 mil km2 que compõem o Pantanal, cerca de 4,3 mil km2 foram desmatados entre 2002 e 2008.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Pantanal não conta com áreas de preservação como a Amazônia, o que dificulta o controle do desmatamento.

A ministra apontou outros fatores de pressão sobre o bioma - o crescimento de atividades como siderurgia, a produção de carvão vegetal e a expansão de pastagens. Até o fim do ano, estão planejadas dez operações contra o desmatamento para o bioma Pantanal.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Criado no Mato Grosso Fórum da Construção Civil

Principais objetivos da parceria da SRTE/MT com o Sinduscon são eliminar irregularidades trabalhistas e modernizar relações entre a Inspeção do Trabalho e empresários do Setor


Nesta terça-feira (8), a partir das 9h, no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá, estarão na pauta de discussões questões relacionadas à Construção Civil. A Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) e o Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon) vão lançar o Fórum da Discussão do Trabalho e da Mão-de-Obra da Indústria da Construção.

De acordo com a chefe do Setor de Inspeção do Trabalho da SRTE/MT, Norma Lúcia Silva, são dois os principais objetivos do Fórum, cujas reuniões de implantação foram, iniciadas em abril deste ano: Promover a discussão entre os atores envolvidos com a questão, visando eliminar as irregularidades trabalhistas "crônicas" e modernização as relações entre a Inspeção do Trabalho e o Setor da Construção Civil.

Ainda segundo Norma Lúcia, o Fórum também tratará de questões como qualificação de mão-de-obra de excedente de outros setores da economia visando à empregabilidade na área da construção civil. "A idéia é qualificar a mão-de-obra excedentes de setores como o sucroalcooleiro, por exemplo, onde há perda de vagas por causa da mecanização, para reaproveitamento na construção civil que carece de trabalhadores qualificados", esclarece.

Norma Lúcia ressalta ainda que o Fórum "é permanente e aberta a todos os atores sociais relacionados com a questão, como o Sistema S, as Secretarias de Estado que tratam do tema e empresários do setor", explica.

Articulação - Visando envolver os diversos seguimentos da sociedade na tarefa, os organizadores realizaram uma reunião na quarta-feira (9), na sede do Sinduscon, que contou com a participação de cerca de 50 representantes de instituições de abrangência nacional, estadual e municipal.

A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) fica na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 4.193 - Bosque da Saúde, em Campo Grande (MT).

Assessoria de Imprensa do MTE