sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Brasil supera marca de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada

O Brasil alcançou em junho a marca história de 42,6 milhões de trabalhadores com emprego formal, informou ontem o Ministério do Trabalho. Esse número é formado por 41,2 milhões de trabalhadores incluídos na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) até o fim de 2009, mais 1,4 milhão contratados e registrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) entre janeiro e junho deste ano.


Os dados da Rais indicam que mais de 1,7 milhão de pessoas conquistaram emprego em 2009. Em comparação com 2008, o crescimento foi de quase 4,5%. Do total de vagas criadas no ano passado, mais de 1,4 milhão foram ocupadas sob o regime da CLT e 343.000 foram preenchidas no serviço público. Desde 2003, de acordo com o ministério, foram gerados 14 milhões de empregos no Brasil.

"Com absoluta segurança chegaremos a 15 milhões de empregos formais gerados no Governo Lula até o fim do ano. Em 2009 vivemos uma crise econômica mundial, e ainda assim conseguimos criar 1,7 milhão de empregos; e o trabalhador conseguiu melhores salários", destacou o ministro Carlos Lupi.

JOVENS E IDOSOS

O aumento da participação de jovens no mercado de trabalho foi pouco expressivo – menos de 2% na faixa etária de 16 a 17 anos e menos de 3% na faixa de 18 a 24 anos. Ao contrário, aumentou quase 7% o número de trabalhadores com mais de 65 anos de idade.

"Os preconceitos estão sendo quebrados e pessoas com mais experiências estão sendo convocadas para trabalhar. Mas, por um outro lado, há poucos jovens no mercado de trabalho. Talvez eles estejam se especializando e estudando mais para aprimorar os conhecimentos", observou o ministro.

EDUCAÇÃO

De acordo com os dados da RAIS, houve queda no emprego para quem tem menor grau de escolaridade e aumento para todos os demais a partir do ensino fundamental completo. O maior percentual de redução de emprego (superior a 4%) ocorreu para trabalhadores com a quarta série completa. E o maior aumento (quase 9%) se deu no ensino médio completo.

"Quanto mais ensino, melhor emprego e melhor salário", acentuou Lupi.

SALÁRIOS

A Relação Anual de Informações Sociais, que reúne dados fornecidos pelas empresas, indica também que a renda média dos trabalhadores com carteira assinada aumentou quase 3% – de R$ 1.556,15 em dezembro de 2008 para R$ 1.595,22 em dezembro de 2009. Desde 2003 o salário dos trabalhadores cresceu mais de 18% acima da inflação. Entre as mulheres, o crescimento foi superior a 19%, mas, ainda assim, elas continuaram ganhando menos do que os homens. Para o ministro, essa desvantagem reflete um preconceito inconcebível.


fonte:http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=19683

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