quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cesta básica fica mais barata em 16 de 17 capitais em julho, diz Dieese

Maiores reduções foram registradas no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.



Único aumento foi observado em Belém.
 
A cesta básica ficou mais barata em 16 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em julho. O resultado do levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (4).


As maiores reduções foram vistas no Rio de Janeiro (RJ), cujo preço caiu 6,60%, Belo Horizonte (BH), que teve redução de 5,86%, e nas capitais da região Sul. Outros destaques foram vistos em Curitiba (PR), cujo valor da cesta apresentou queda de 4,86%, Florianópolis (SC), de 4,75%, e Porto Alegre (RS), de 4,22%. Apenas em Belém (PA) foi registrado um leve aumento de 0,05%.

Capitais        Valor da cesta (em R$)            Variação no ano (em %)

Belém              215,32                                          5,38

Fortaleza         181,73                                          2,70

Natal               208,92                                         12,29

João Pessoa    191,17                                         12,04

Manaus           233,00                                          7,90

Aracaju           181,04                                          7,01

Salvador         202,82                                         10,74

Goiânia           215,02                                         12,63

Recife             200,83                                         17,23

Vitória            222,27                                          1,45

São Paulo      239,38                                          4,90

Brasília          221,17                                         -0,47

Porto Alegre  237,67                                          0,04

Florianópolis  221,42                                          4,99

Curitiba         216,11                                          2,01

BH                217,97                                          1,87

RJ                 213,10                                         -0,12

A redução generalizada no custo da cesta básica se deve, de acordo com o Dieese, principalmente, à queda no preço do tomate, açúcar e da batata.

De todas as capitais, a que apresentou o maior valor da cesta básica foi São Paulo, como ocorreu no mês anterior. O preço de uma cesta chegou a R$ 239,38. Porto Alegre registrou o segundo maior valor (R$ 237,67) e Manaus o terceiro (R$ 233,00). As cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 181,04), Fortaleza (R$ 181,73) e João Pessoa (R$ 191,17).

Item por item

A carne – produto de maior peso na composição da cesta – teve as altas anuais mais expressivas observadas em Goiânia (11,34%), Curitiba (8,77%), Salvador (6,12%) e Natal (6,03%) e as menores em Belém (0,56%) e Belo Horizonte (1,31%). A única queda ocorreu em Fortaleza (-5,09%).

No caso do feijão, apesar de redução em nove cidades, em julho – a maior em Recife

(-5,58%) -, estabilidade em duas (Rio de Janeiro e João Pessoa) e alta em seis, as maiores em

Fortaleza (14,47%) e Manaus (11,36%), as variações anuais continuam elevadas, em pelo

menos dez cidades das 16 regiões onde os preços subiram.

Em julho, o preço do tomate caiu em todas as 17 capitais pesquisadas. Em 12 meses, houve queda no preço do produto em nove localidades. O preço do açúcar registrou recuo em seu preço em 15 capitais.

Todas as nove capitais do Centro-Sul do país onde a batata é pesquisada apresentaram redução em julho, em sete delas com taxas superiores a 10%. Doze cidades tiveram redução no preço do leite em julho.

A elevação no preço do óleo foi relativamente pequena, e de maneira geral, em patamar semelhante. O maior aumento do pão foi anotado em Natal (3,70%).

Acumulado

Nos sete primeiros meses deste ano, segundo o Dieese, somente duas cidades apresentaram variação negativa para o preço da cesta básica, Brasília (-0,47%) e Rio de Janeiro (-0,12%). Os maiores aumentos foram vistos em Recife (17,23%), Goiânia (12,63%), Natal (12,29%) e João Pessoa (12,04%).


Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário