quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sol e calor tornam protetor solar instrumento de trabalho para carteiros


O calor e o sol forte que têm atingido a cidade de São Paulo nos últimos dias tornaram o protetor solar instrumento de trabalho para quem fica ao ar livre. Em algumas profissões, como carteiros e operários, ele é essencial para que o sol não se torne prejudicial.

Na terça-feira (23), o índice de radiação ultravioleta chegou a 14, nível máximo da escala. Nesta quarta-feira (24)m, às 12h, ele estava em 7, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A exposição prolongada aos raios pode causar problemas, como envelhecimento e câncer de pele.

Por isso, rodo dia, antes de pegar as cartas, o carteiro Silval Cunha passa o protetor solar. “A gente tem que se cuidar, senão o câncer de pele está aí”, conta ele. Nas unidades menores dos correios, cada carteiro recebe um pequeno frasco de protetor solar. Nas maiores, um pote coletivo, com mais de três litros do produto, fica disponível.

No começo, muitos não usavam a proteção, mas atualmente é difícil ver um carteiro que dispensa o produto. Durante o verão, eles também usam um uniforme especial.

Operários que trabalham ao sol também sofrem. As pausas para se refrescar são sagradas. Por dia, 320 funcionários de uma obra consomem 1,2 mil litros de água.

Quem está nas piscinas também precisa de cuidado. O salva-vidas Vinícius de Lima se cuida para não ter problemas. “A cada duas horas, nós temos que passar o protetor porque o sol é muito forte”, afirmou.

“As pessoas devem procurar protetor pelo menos com fator 15 e também com rótulo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que certifica que esse protetor tem uma boa procedência e uma boa eficiência em proteger do sol”, explica o dermatologista Alexandre Leon.

Fonte: G1

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