terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Escritório regional do Unicef no Brasil ressalta queda contínua e sustentável dos óbitos infantis no país

Fonte: Ministério da Saúde

Escritório regional do Unicef no Brasil ressalta queda contínua e sustentável dos óbitos infantis no país

Nota à Imprensa

Com relação ao relatório “Situação Mundial da Infância 2009 – Saúde Materna e Neonatal”, divulgado hoje pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Ministério da Saúde esclarece:

1) O Escritório do Unicef no Brasil, por meio de nota divulgada, nesta quinta-feira (15), reconhece que a publicação utilizou um banco de informações diferente do adotado no Brasil, já aceito pela própria entidade como instrumento de monitoramento e análise da situação das mulheres e crianças no país. O relatório ainda não contempla os dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), utilizados pelo Ministério da Saúde.

2) Ao contrário do noticiado por alguns veículos de comunicação, os dados utilizados no Brasil apontam queda na mortalidade na infância (crianças menores de cinco anos) entre os anos de 2006 e 2007. Os índices passaram de 23,6 óbitos por mil nascidos vivos, em 2006, para 23,1 por mil nascidos vivos em 2007. A queda é uma das maiores do mundo se compararmos a taxa de 2007 aos índices de 1990, quando a mortalidade na infância estava em 53,7 por mil nascidos vivos. Em sua nota, o escritório do próprio Unicef no Brasil ressaltou que o país tem tido avanços sensíveis e contínuos graças a sua política de redução das mortalidades materna e infantil.

3) Na avaliação do governo brasileiro e do escritório do Unicef no Brasil, o país conseguirá reduzir em dois terços os índices de mortalidade na infância e atingirá uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011 – quatro anos antes do prazo. O índice geral brasileiro previsto será de 14,4 mortes para cada grupo de mil crianças menores de um ano de idade.

4) O Unicef também já confirmou ao Ministério da Saúde que, já na próxima edição do relatório sobre a Situação Mundial da Infância, serão utilizados os dados produzidos pela Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), composta por 30 entidades técnicas e cientificas nacionais, cujas informações são reconhecidas pelo Organismo pela sua eficiência, ampla cobertura na coleta de dados e capacidade de agregar variáveis aos indicadores, o que permite um levantamento detalhado e consistente.

5) O Ministério da Saúde reforça que o acordo com a agência internacional constitui um marco político para o reconhecimento da competência nacional na produção de indicadores de saúde da população.

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