| Folha de São Paulo - 27/01/2008
DA REPORTAGEM LOCAL
Procurada, a Associação Brasileira da Indústria Química encarregou a Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos) de comentar as recentes pesquisas sobre o plástico. Silvia Rolim, assessora técnica da Plastivida, afirmou que "todas as mamadeiras e outros recipientes de policarbonato no Brasil obedecem a resolução nº 105 da Anvisa que regula a utilização de toda e qualquer embalagem que entre em contato com alimentos". Essa resolução traz uma tabela dizendo a quantidade máxima de substâncias no plástico que podem "migrar" para os alimentos. Segundo Silvia, mesmo que os plásticos liberem algo, se a quantidade for a permitida, não há nada de irregular e nenhum risco à saúde. De acordo com Luiz Enrique Catalani, professor de química da USP, o bisfenol A é usado como um plastificante nos policarbonatos, o que os torna mais maleáveis e facilita a produção. "A grande polêmica é saber quanto pode lixiviar." A assessoria de imprensa da Anvisa informou que as restrições de uso dos plásticos e os limites de migração de seus componentes serão atualizados em breve para adequar-se à uma tabela do Mercosul. Para isso, será emitida uma nova resolução nas próximas semanas. O órgão não falou, porém, se os atuais parâmetros são seguros.
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